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Em 2013, 36% dos municípios brasileiros estavam classificados como IFDM crítico, enquanto 41,4% estavam na categoria de IFDM baixo, totalizando 103,8 milhões de habitantes. Os municípios com IFDM moderado representavam 22,4%, e apenas 0,2% estavam na categoria de IFDM alto.
Em 2013, 36% dos municípios brasileiros estavam classificados como IFDM crítico, enquanto 41,4% estavam na categoria de IFDM baixo, totalizando 103,8 milhões de habitantes. Os municípios com IFDM moderado representavam 22,4%, e apenas 0,2% estavam na categoria de IFDM alto.
O Índice de Desenvolvimento Municipal (IFDM) é calculado com base em indicadores de emprego e renda, saúde e educação de cada município. A pontuação varia de 0,000 a 1,000, utilizando critérios diferentes dos do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que é calculado pela Organização das Nações Unidas e divulgado nesta terça-feira (6).
A Firjan considera diversos indicadores, como mercado de trabalho formal, Produto Interno Bruto (PIB) per capita, diversidade econômica, taxa de pobreza, educação integral, abandono escolar, educação infantil, formação docente, gravidez na adolescência, óbitos infantis, cobertura vacinal, internações sensíveis à atenção básica e saneamento inadequado, entre outros.
Um município é classificado como IFDM crítico se sua pontuação for inferior a 0,400. A faixa de 0,400 a 0,599 é considerada IFDM baixo, enquanto pontuações entre 0,600 e 0,799 são classificadas como moderadas. Municípios com pontuação de 0,800 ou mais são considerados de IFDM alto.
A média do IFDM no Brasil aumentou de 0,4674 em 2013 para 0,6067 em 2023, representando um crescimento de 29,8%. Durante esse período, 5.495 municípios (99% do total) melhoraram seus índices. Os municípios com até 20 mil habitantes apresentaram um crescimento mais acelerado em comparação com aqueles com mais de 100 mil habitantes.
O indicador de educação foi o que mais avançou na última década, com um aumento de 52,1%. Apesar da melhoria geral do IFDM, 55 municípios registraram retrocesso.
Jonathas Goulart, economista-chefe da Firjan, ressalta que ainda existem muitos municípios com índices baixos ou críticos. “Se analisarmos o padrão de desenvolvimento dos municípios críticos de 2013 a 2023 e projetarmos quanto tempo levarão para alcançar o nível de desenvolvimento dos municípios com alto desenvolvimento, percebemos que esses municípios críticos só alcançarão esse padrão em 2046”, afirma. “Isso indica que os municípios menos desenvolvidos estão 23 anos atrasados em relação aos de alto desenvolvimento, evidenciando uma grande discrepância e a existência de dois países distintos, apesar de estarem sob a mesma Constituição e regime político.”
A pesquisa revelou que a maioria dos municípios com IFDM crítico ou baixo está nas regiões Norte e Nordeste, que juntas concentram 87% dos municípios nessa faixa. Os 14 estados com maior percentual de municípios em desenvolvimento baixo ou crítico estão nessas regiões, com o Amapá apresentando 100% de seus municípios nessa situação. Em seguida, aparecem Maranhão (77,6%), Pará (72,4%) e Bahia (70,5%). Rondônia e Ceará têm percentuais melhores, com 26% e 29,1%, respectivamente.
Em contrapartida, as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste possuem, juntas, apenas cerca de 20% de seus municípios nessa situação. Em São Paulo, o percentual é de apenas 0,3%, enquanto o Rio de Janeiro, com 31,8%, é o estado com a maior proporção de municípios em situação crítica ou baixa entre essas três regiões.
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