O ex-juiz de Itaporanga, Antônio Eugênio, condenado à aposentadoria compulsória pelo Tribunal de Justiça do Estado, com a sentença confirmada pelo STJ,
O ex-juiz de Itaporanga, Antônio Eugênio, condenado à aposentadoria compulsória pelo Tribunal de Justiça do Estado, com a sentença confirmada pelo STJ, foi despejado ontem, dia 5, de um apartamento que ocupava na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Embora tenha afirmado estar armado para resistir, acabou deixando o imóvel.
Eugênio alegava estar protegido por uma Medida Protetiva do CNJ e costumava exibir um documento já caducado para intimidar as pessoas sempre que era flagrado cometendo irregularidades. Sua má conduta na convivência com os moradores do condomínio Summer foi um fator determinante para o despejo, especialmente após ter chegado ao prédio fantasiado para o carnaval.
Ontem pela manhã, ele foi proibido pelo síndico de entrar no prédio ainda vestido com a fantasia. Durante o período em que ocupou o apartamento, espalhou entre os moradores e funcionários do prédio que possuía armas de grosso calibre e se dizia amparado por uma Medida Protetiva caduca do CNJ que o autorizava a manter armas no condomínio.
Despejado e longe dos moradores que se queixavam de sua presença, Antônio Eugênio agora busca um novo lugar para morar antes de retornar à Paraíba, estado onde atuou como juiz e foi condenado à aposentadoria sob a acusação de venda de sentenças.
Para tentar evitar o despejo, ele, que admite ter problemas psiquiátricos, disseminou entre os funcionários do prédio que estava fortemente armado e sob a proteção do CNJ, na tentativa de intimidar os moradores, que se sentiam incomodados com sua presença.
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